O prazer de servir
Toda a natureza é um anelo de serviço:
Serve a nuvem,
Serve o vento.
Serve o sulco.
Onde houver uma árvore para plantar,
Planta-a tu;
Onde houver uma tarefa que todos recusem,
Aceita.a tu;
Sê quem tire a pedra do caminho,
Oódio dos corações
E as dificuldades dos problemas.
Há alegria em se ser sincero
E em se ser justo.
Há, porém, mais do que isso:
A formosa, a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo,
Se tudo estivesse já feito,
Se não houvesse mais uma roseira para plantar,
Uma iniciativa para tomar.
Não te seduzam as obras fáceis
É belo fazer tudo o que os outros
Se recusam a executar.
Não comentas, porém, o erro de pensar
Que só tem merecimento
Executar as grandes obras.
Há pequenos préstimos que são bons serviços.
Enfeitar uma mesa,
Arrumar uns livros,
Pentear uma criança.
Aquele é quem critica,
Este é quem destrói;
Sê tu quem serve.
Servir
Não é próprio de seres inferiores:
Deus,
Que nos dá o fruto e a luz,
Serve.
Poderia chamar-se
O servidor.
E tem os olhos fixos em nossas mãos
E nos pergunta todos os dias;
«Serviste hoje?
A quem?
Á arvore?
Ao teu amigo?
Á tua mãe?»
(GABRIEL MISTRAL, Prémio Nobel da Literatura, 1945)
Serve a nuvem,
Serve o vento.
Serve o sulco.
Onde houver uma árvore para plantar,
Planta-a tu;
Onde houver uma tarefa que todos recusem,
Aceita.a tu;
Sê quem tire a pedra do caminho,
Oódio dos corações
E as dificuldades dos problemas.
Há alegria em se ser sincero
E em se ser justo.
Há, porém, mais do que isso:
A formosa, a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo,
Se tudo estivesse já feito,
Se não houvesse mais uma roseira para plantar,
Uma iniciativa para tomar.
Não te seduzam as obras fáceis
É belo fazer tudo o que os outros
Se recusam a executar.
Não comentas, porém, o erro de pensar
Que só tem merecimento
Executar as grandes obras.
Há pequenos préstimos que são bons serviços.
Enfeitar uma mesa,
Arrumar uns livros,
Pentear uma criança.
Aquele é quem critica,
Este é quem destrói;
Sê tu quem serve.
Servir
Não é próprio de seres inferiores:
Deus,
Que nos dá o fruto e a luz,
Serve.
Poderia chamar-se
O servidor.
E tem os olhos fixos em nossas mãos
E nos pergunta todos os dias;
«Serviste hoje?
A quem?
Á arvore?
Ao teu amigo?
Á tua mãe?»
(GABRIEL MISTRAL, Prémio Nobel da Literatura, 1945)
Etiquetas: Texto de Reflexão
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