Novembro é considerado para muitos cristãos o mês das almas. É uma ocasião propícia para reflectirmos sobre a esperança cristã. Não se trata de uma ilusão, de uma fuga, de uma projecção do desejo de omnipotência do homem, de uma qualquer utopia ou mesmo da realização do Reino aqui e agora.
A esperança cristã é Jesus Cristo, o sim de Deus à humanidade. A sua Ressurreição é a garantia da esperança. A ressurreição é a antecipação no tempo da glória definitiva do Reino. O que aconteceu em Jesus, acontecerá a todos os crentes; por isso não é uma ilusão, uma utopia, mas uma certeza de fé.
Em Cristo afirmamos a fidelidade de Deus às suas promessas, o seu amor incondicional e a sua omnipotência. Em Cristo, Deus triunfa sobre o pecado, a morte; a última palavra é o amor, a vida, a vitória. Deus é tudo em todos.
Deus é Senhor da história. A nossa esperança radica no amor de Deus por nós que nos, leva no Espírito Santo a chamar a Deus ABBA = Papá.
Hoje mais do que nunca somos chamados a Ser testemunhas da esperança num contexto de ofuscamento da esperança, de cultura da morte manifestada nas formas do aborto, da eutanásia, da selecção da espécie; nas experiências com embriões, no menosprezo dos idosos, e na falta de solidariedade.
Neste contexto as famílias devem ser o santuário da vida e lutar pela defesa da vida e nelas cultivarem os valores do Reino: fraternidade, serviço, partilha, atenção aos mais débeis. E dar testemunho da alegria de sermos cristãos; alegria que vem do Espírito e estar comprometidos nas tarefas quotidianas do mundo com um sentido crítico.
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